Em média, todos os dias, mais de cinco profissionais de saúde são alvo de atos de violência e ameaças por parte dos utentes. Até março de 2020, terão sido registadas 500 agressões nos serviços de saúde públicos e privados, noticia o Jornal de Notícias.
Dos 500 episódios registados entre 1 de janeiro a 31 de março, quase 50 registaram violência física, no entanto, a maioria foram casos de agressões psicológicas. As ameaças e injúrias nas redes sociais têm aumentado, com os utentes a encontrarem os profissionais de saúde através desse meio.
O Governo assegura estar a reforçar o apoio aos profissionais injuriados. Perante o aumento de número de casos de Covid-19 e o facto de o Serviço Nacional de Saúde se encontrar sob pressão, as associações de profissionais do setor pedem medidas “mis musculadas e imediatas” e alertam para o possível aumento da violência, provocado pelos atrasos na resposta que leva à frustração de muitos utentes.
Segundo o JN, que reporta dados cedidos pelo Ministério da Saúde, apenas nos primeiros 91 dias do ano, foram registados 498 casos de reporte de atos violentos e de ameaças na plataforma da Direção-Geral da Saúde (DGS) – “Notifica”.
Os atos denunciados correspondem a situações registadas “no SNS, mas também fora dele”, sendo que 11% dos casos foram de agressões físicas.
De acordo com a publicação, em 2017, no total, foram reportados 600 casos, em 2018 foram 900, e até setembro de 2019 foram registadas 985 agressões.
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