Fo apurada a ocorrência de danos "em diversos edifícios e habitações, em particular ao nível dos telhados, em sinais rodoviários e ainda a queda de árvores", refere o instituto.
De acordo com os elementos disponíveis, foi efetuada uma análise preliminar, admitindo-se que o fenómeno tenha alcançado uma intensidade de, pelo menos, F0/T1 (escala clássica de Fujita/escala de Torro), correspondendo a vento na gama 25-32 m/s, ou seja, 90-115 km/h (rajada, média de 3s). Estes valores devem ser considerados como provisórios, podendo vir a ser confirmados ou alterados proximamente, referem ainda.
O IPMA que este fenómeno de superfície frontal fria (s.f.f.) aproximou-se das regiões do norte e centro do território do continente e encontrava-se associada a uma depressão nomeada como “Floriane” pela MeteoFrance (Serviço Meteorológico Francês) que estava centrada a sudoeste da Irlanda.
"A massa de ar pré-frontal, transportada por um fluxo de sudoeste bastante forte, tinha as caraterísticas de ar tropical marítimo, quente e húmido, com elevado conteúdo em água precipitável e instabilidade atmosférica moderada. Após a passagem da referida s.f.f., o território ficou sob influência de uma massa de ar mais fria e seca, mas com notável incremento da instabilidade atmosférica, tendo-se igualmente verificado a aproximação de um ramo da corrente de jato aos níveis elevados, que favorecia condições de divergência em altitude sobre a faixa costeira", apontam
Na região de Peniche foram verificadas as principais alterações do estado do tempo e "confirmou-se que o tornado iniciou o seu trajeto ainda sobre o Atlântico, pouco antes das 15h00, deslocando-se de sudoeste para nordeste, em harmonia com o movimento da nuvem-mãe".
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