Esta será a 13.ª paralisação que os motoristas da RL realizam desde julho do ano passado, tendo a mais recente greve sido realizada em 02 de maio, altura em que também foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário para o mês de maio.
Em declarações à agência Lusa na segunda-feira, João Casimiro, do SITRL, explicou que as reivindicações dos trabalhadores se mantêm, ou seja, é pedido um aumento salarial para 750 euros, de forma a “compensar a subida do salário mínimo”.
Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 705 euros.
Segundo João Casimiro, desta vez não foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário “para a empresa não ter a desculpa” e alegar que, havendo greves marcadas, os trabalhadores não querem negociar.
O representante disse ainda que o sindicato não marcou mais paralisações por esperar que a empresa entre em contacto para voltarem à mesa das negociações.
Entre as reivindicações dos trabalhadores encontram-se ainda a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem do que os dos motoristas, a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário dos motoristas, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção.
Em julho, a RL vai passar a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
Atualmente, a Rodoviária de Lisboa, empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.
Comentários