Fonte sindical adiantou à Lusa que a paralisação se aplica ao trabalho fora da base, tendo em conta que a TAP alterou o valor pago a uma parte dos funcionários nas deslocações que têm que fazer a serviço, reduzindo-a em “50%”. A mesma fonte garantiu que, com esta mudança, por exemplo, a diária no Brasil passou de 80 euros para 40 euros.
A mesma fonte disse ainda que a TAP fez alterações ao seguro de saúde que introduziu condições menos vantajosas para os trabalhadores, sobretudo com impacto no seu agregado familiar, que até agora tinha condições iguais às do funcionário.
O SITAVA pediu mais reuniões à TAP para negociar esta questão, encontrando-se à espera de resposta.
Não há data, para já, para terminar a paralisação.
Num comunicado, o SITAVA referiu que os trabalhadores de terra exigem “equidade” à companhia aérea face aos funcionários de outras áreas, salientando que o encontro em foram reveladas as alterações no seguro de saúde e no regulamento de deslocações em serviço “teve a presença apenas dos sindicatos do pessoal de terra, sem que os demais tenham, sequer, conhecimento dos temas, [o que foi] de imediato algo estranho, indiciador que a TAP pretende apenas impor piores condição aos mesmos de sempre, o pessoal de terra”.
O SITAVA revelou ainda que irá “fazer a impugnação do citado regulamento” e que, “de acordo com a lei, este aviso prévio de greve dá cobertura a todos os trabalhadores que decidam juntar-se a esta contestação”.
Contactada pela Lusa, a TAP referiu que “mantém permanentemente abertas as vias de comunicação com todos os sindicatos”.
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