A responsável da companhia aérea fez o anúncio da abertura de novas rotas para Portugal, que considerou um “mercado-chave” para a empresa, durante uma cerimónia no Aeroporto de Lisboa, para assinalar a chegada dos primeiros passageiros vindos de Nantes, depois da reabertura das rotas da Transavia.
Assim, entre o início de julho e o final de agosto, a companhia vai operar dois voos semanais para Faro, dois para o Porto e três para Lisboa.
Até 26 de junho, Portugal será o único mercado para onde a Transavia irá voar.
Na mesma ocasião, estiveram também presentes a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, o presidente executivo da Vinci Concessions, Nicolas Notebaert, a embaixadora de França em Portugal, Florence Mangin, e o presidente executivo da ANA Aeroportos, Thierry Ligonnière.
A cerimónia serviu também para oficializar a atribuição do selo ‘Clean & Safe’, do Turismo de Portugal, aos aeroportos nacionais.
De acordo com Luís Araújo, o selo transmite “confiança” aos turistas que pretendem visitar o país.
Por sua vez, a secretária de Estado do Turismo sublinhou que, apesar do turismo ter parado, os últimos meses foram de preparação para a retoma.
“É bem verdade que o turismo parou, mas nunca deixámos de trabalhar para e pelo nosso turismo. […] Preparámo-nos durante estes meses para receber todos os que nos procuram”, disse a governante.
Em 05 de junho, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou a reativação de rotas aéreas nos aeroportos portugueses no dia 15 de junho.
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.
Em Portugal, o Governo prevê que a economia recue 6,9% em 2020 e que cresça 4,3% em 2021.
A taxa de desemprego deverá subir para 9,6% este ano, e recuar para 8,7% em 2021.
Em consequência da forte recessão, o défice orçamental deverá chegar aos 6,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e a dívida pública aos 134,4%.
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