Segundo disse aos jornalistas, no local, o comandante Silva, da Polícia de Segurança Pública (PSP), houve o “despiste de um veículo pesado de transporte de mercadorias”, que “circulava na via central, sentido Benfica-Aeroporto”.
O responsável adiantou que “o mais preocupante e mais moroso” é “a remoção do veículo, que é um veículo pesado”, enquanto “a limpeza de pavimento é uma situação que é rápida”.
Assim, a polícia apontou que “é impossível dar uma hora” e prever quando a situação ficará normalizada.
“Estamos a tentar ser o mais célere possível”, acrescentou o comandante, explicando que a remoção irá requerer uma grua.
Pelas 18:00, fonte do Comando Metropolitano da PSP (COMETLIS) de Lisboa indicou à agência Lusa que estava a ser lavada a cabo a remoção do camião da via, e que o trânsito estava “cortado nos dois sentidos”.
A Lusa constatou no local que no sentido Benfica-Aeroporto, o trânsito estava a ser desviado para a Avenida Lusíada ao chegar ao estádio.
Logo após o acidente, o trânsito fazia-se apenas numa via em cada um dos sentidos.
Segundo a PSP, o acidente “causou danos materiais não só no pavimento de separadores, bem como em outros veículos que circulavam”, um deles “no mesmo sentido e três veículos em sentido oposto”.
O COMETLIS de Lisboa avançou à agência Lusa que o pesado de mercadorias se despistou cerca das 16:00, no sentido norte-sul, tombando a mercadoria para a faixa contrária.
Apesar de a mercadoria não ser inflamável, de acordo com a mesma fonte, o pesado chegou a incendiar-se.
De acordo com a PSP, “o camião transportava máquinas de trabalho” e o acidente não fez feridos, apesar de um dos envolvidos ter de ser desencarcerado.
Também no local, Tiago Dias, condutor de um dos veículos acidentados, que circulava em sentido contrário ao camião, disse aos jornalistas que “um pedregulho caiu em cima do vidro” para-brisas do seu carro.
A polícia adiantou que as causas do acidente ainda estão a ser apuradas, mas este condutor falou num pneu que terá rebentado.
“Eu só vi o camião a tombar e a vir de lado bater com o separador central, e a vir estes blocos de cimento direitos ao carro”, afirmou Artur Ferreira, outro dos envolvidos no acidente.
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