Em comunicado enviado à agência Lusa, a Arquidiocese de Évora explica que tomou conhecimento de um processo a decorrer no Ministério Público por suspeitas de maus-tratos no Lar Juvenil Dona Amália Tenreiro Cordeiro Vinagre, em Vila Viçosa, instituição que acolhe e acompanha crianças e jovens em risco.
“Esta resposta social está integrada na Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa e integra no seu quadro de pessoal uma comunidade das Irmãs do Amor de Deus, congregação presente naquela localidade há mais de 50 anos”, lê-se no documento.
De acordo com a Arquidiocese de Évora, “três das quatro religiosas” que formam a comunidade foram detidas preventivamente na terça-feira e presentes a um juiz no dia seguinte.
“Foram colocadas em liberdade, com termo de identidade e residência (TIR) e impedidas de manter contactos com jovens enquanto o processo decorrer”, lê-se no comunicado.
Por iniciativa das religiosas, segundo a Arquidiocese de Évora, durante o decurso do processo, “fixarão residência noutra casa” da congregação.
“A Arquidiocese acompanha o caso com atenção, prudência e cuidado. A prioridade clara será sempre assegurar a proteção e segurança das crianças e jovens, ao mesmo tempo que se aguardam os cabais esclarecimentos sobre os factos”, lê-se no documento.
O jornal Correio da Manhã noticia hoje que a investigação deste caso decorria desde março, após queixa de um funcionário da instituição.
As freiras, segundo o diário, são acusadas de maus tratos físicos e psicológicos.
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