No sábado, o tribunal convocou uma reunião para rever as contagens que foram contestadas.
Na passada segunda-feira, dia 26 de junho, o Tribunal Eleitoral da Guatemala anunciou que os candidatos sociais-democratas Sandra Torres (15,12%) e Bernardo Arévalo (12,20%) foram os dois mais votados nas eleições presidenciais.
Os dois candidatos mais votados devem enfrentar-se na segunda volta das eleições presidenciais, marcada para 20 de agosto.
As sondagens indicavam que Arévalo e o seu partido, Semilla, nascido da luta anticorrupção na Guatemala, em 2015, obteriam o sétimo ou oitavo lugar.
O Tribunal Constitucional quer agora comparar as contagens colocadas no sistema eleitoral, com as efetuadas nos locais de votação.
No sábado, dezenas de pessoas protestaram junto ao tribunal, exigindo que os seus votos fossem respeitados e não determinados pelas instituições.
Entre os partidos que contestaram os resultados, estão três que receberam menos de 8% dos votos.
No domingo passado, a candidata à presidência da Guatemala e ex-primeira-dama Sandra Torres Casanova denunciou anomalias nas eleições gerais.
“Tivemos informações de que o partido do Governo está a dar comida e há cortes de energia. Estamos preocupados com as anomalias”, disse, na altura, Sandra Torres aos jornalistas à chegada à mesa de voto na escola de Valle Verde, a leste da Cidade da Guatemala, onde votou acompanhada pela sua equipa e familiares.
Além de Sandra Torres e Bernardo Arévalo, às eleições concorreram mais 18 pessoas, incluindo o político da oposição Manuel Villacorta, do partido Voluntad, Oportunidad y Solidaridad (VOS), o deputado pró governamental Manuel Conde, do partido governamental Vamos.
A Guatemala conta com cerca de 9,3 milhões de eleitores.
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