Os arguidos respondem pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, por factos que remontam a 03 de outubro de 2014, quando a formação boavisteira jogou no terreno do Vitória de Guimarães, em jogo da edição de 2014/15 da I Liga de futebol.
A acusação, deduzida pelo Ministério Público (MP), diz que os 11 arguidos tinham sido destacados, enquanto efetivos do Corpo de Intervenção da PSP do Porto, para, em Guimarães, zelar pelas questões de segurança colocadas pelo jogo.
Acrescenta que, à chegada dos autocarros que transportavam os adeptos do Boavista, um dos arguidos abordou um destes, instando-o a que se movimentasse para determinado local.
Como este não obedeceu de imediato, “derrubou-o ao solo, colocou-lhe um joelho por cima das costas e fê-lo permanecer deitado no solo de cara para baixo”, refere.
Diz ainda que, de seguida, ele e outros dois arguidos “bateram no referido adepto, nomeadamente com cotoveladas, pontapés, socos e pancadas de cassetete, enquanto os demais arguidos os integraram no interior de um círculo que formaram e assim impediram que lhe fosse prestado socorro”.
Um juiz de instrução criminal do Tribunal de Guimarães tinha ditado o arquivamento dos autos, por considerar que não era possível identificar os agressores.
O MP e a vítima recorreram, tendo o Tribunal da Relação de Guimarães pronunciado os arguidos pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada.
O adepto agredido é assistente no processo.
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