Na deliberação, o tribunal contrariou os argumentos dos advogados de Abu Ghaith, que consideravam não existirem provas suficientes, designadamente para provar uma conspiração destinada a matar cidadãos dos Estados Unidos.
A instância judicial assegurou existirem inúmeras provas de que Abu Ghaith, condenado a prisão perpétua em 2014, conhecia a existência de planos para atacar cidadãos norte-americanos e pretendia participar nessas ações.
O tribunal reiterou que o genro de Bin Laden, um clérigo do Kuwait, ofereceu os seus serviços à rede da Al-Qaida na qualidade de um académico religioso e orador, e pronunciou discursos em que incitou à morte de norte-americanos.
Abu Ghaith, um imã do Kuwait casado com uma filha do ex-lider da Al-Qaida, foi considerado culpado de terrorismo em março de 2014 e condenado a prisão perpétua em setembro seguinte pelo juiz federal Lewis Kaplan.
O genro de Bin Laden foi extraditado em 2013 após ser detido num voo entre a Turquia e a Jordânia.
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