“Não tenho ideia”, disse Donald Trump aos jornalistas a bordo do Air Force One, no regresso de Porto Rico, ao ser questionado se acredita que o autor do massacre, Stephen Paddock, pode ter algum vínculo ao Estado Islâmico (EI).
Embora aquele grupo radical tenha assumido a autoria do tiroteio, o FBI (polícia federal) descartou por agora qualquer vínculo de Paddock, de 64 anos, a grupos terroristas estrangeiros.
Trump, que vai viajar hoje para Las Vegas (Nevada) para se reunir com as autoridades locais e familiares das vítimas do tiroteio, retratou Paddock como alguém “doente” e “demente”.
Paddock disparou na noite de domingo (madrugada de segunda-feira em Lisboa) a partir de um quarto do hotel Mandalay Bay com armas automáticas contra os milhares de espetadores de um festival de música ‘country’, tendo-se suicidado de seguida.
A companheira de Paddock, Marilou Danley, foi declarada na terça-feira “pessoa de interesse” na investigação, confirmou em conferência de imprensa o porta-voz da polícia do condado de Las Vegas, Joe Lombardo.
O casal residia em Mesquite, a cerca de 130 quilómetros do local do tiroteio e onde a polícia encontrou na segunda-feira 19 armas de fogo.
Paddock possuía outras 23 armas no quarto do hotel Mandalay Bay, além de explosivos. Lombardo acrescentou que foram encontradas outras sete armas de fogo noutra residência do atacante, situada no Reno (Nevada).
"Esta pessoa radicalizou-se sem que tivéssemos conhecimento disso? Estamos a tentar responder a essa pergunta", reconheceu hoje Lombardo.
Trump, por sua vez, evitou após o massacre falar sobre o controlo de armas de fogo nos Estados Unidos. Hoje, a bordo do Air Force One afirmou que "quem sabe" esse debate se abra "em algum momento".
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