Num “tweet” o presidente dos Estados Unidos prometeu hoje trabalhar com o recém-eleito presidente nas áreas do comércio e política militar.
“Tive uma boa conversa com o recém-eleito Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que venceu a sua corrida com uma margem substancial. Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalharão em estreita colaboração no Comércio, Exército e tudo o resto! Excelente chamada, desejei-lhe felicidades!“, escreveu Donald Trump.
Este domingo, já Bolsonaro tinha confirmado uma chamada telefónica com o presidente dos Estados Unidos.
“Recebemos há pouco ligação do Presidente dos EUA, @realDonaldTrump nos parabenizando por esta eleição histórica!“, escreveu Bolsonaro no Twitter.
“Manifestamos o desejo de aproximar ainda mais estas duas grandes nações e avançarmos no caminho da liberdade e prosperidade”, lê-se no mesmo ‘tweet’.
Donald Trump não foi o único chefe de Estado a felicitar o novo presidente do Brasil no Twitter.
Logo após terem sido conhecidos os resultados, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, deu os parabéns a Jair Bolsonaro pela vitória. “Felicito o povo brasileiro por uma escolha limpa e democrática”, escreveu na rede social.
Também os presidentes da Argentina, do Paraguai e do México felicitaram Bolsonaro via “tweet”.
“Queremos trabalhar juntos por democracias mais sólidas na região, com instituições fortalecidas e sempre buscando a prosperidade dos nossos povos!“, disse Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai.
Henrique Peña Nieto, presidente do México, destacou a “jornada exemplar que reflete a força democrática desse país”. Já Mauricio Macri, presidente da Argentina, manifestou o desejo por trabalhar com o recém-eleito presidente pela “relação entre os nossos países e pelo bem-estar de argentinos e brasileiros”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, saudou “o povo irmão do Brasil pela sua participação democrática na segunda volta das eleições presidenciais”. Morales evitou felicitar diretamente o novo presidente brasileiro e limitou-se estender-lhe o “reconhecimento” da Bolívia.
Também Marcelo Rebelo de Sousa endereçou uma mensagem de felicitações a Bolsonaro. Numa nota publicada este domingo no portal da Presidência da República na Internet, lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa “enviou uma mensagem de felicitações ao Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, na qual fez referência aos laços de fraternidade que unem Portugal e o Brasil”.
Segundo a mesma nota, o chefe de Estado fez também referência “à significativa comunidade de portugueses e lusodescendentes residentes no Brasil”, bem como “à cada vez mais importante comunidade brasileira” em Portugal.
A agência EFE, que cita o Kremlin, escreve que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, felicitou esta segunda-feira Bolsonaro, a quem manifestou seu desejo de desenvolver ainda mais as relações russo-brasileiras, que qualificou de “construtivas”.
Num telegrama enviado a Bolsonaro, diz a agência espanhola, Putin escreveu que “aprecia muito a significativa experiência de cooperação mutuamente benéfica em vários campos entre os dois países como parte de uma associação estratégica”.
Emmanuel Macron também elicitou hoje Bolsonaro. O chefe de Estado francês manifestou vontade de continuar a cooperação com o país “no respeito” pelos “princípios democráticos”. Em comunicado, a presidência francesa referiu que Macron felicitou Bolsonaro, da extrema-direita, acrescentando “a França e o Brasil têm uma parceria estratégica baseada nos valores comuns de respeito e de promoção dos princípios democráticos”. “É no respeito por este valores que a França deseja continuar a sua cooperação com o Brasil”, referiu-se no comunicado.
Jair Bolsonaro, 63 anos, capitão do Exército brasileiro reformado, foi eleito este domingo, na segunda volta das eleições presidenciais, o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, com 55,1% dos votos.
De acordo com dados do Supremo Tribunal Eleitoral brasileiro, Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), conquistou 44,9% dos votos, e a abstenção foi de 21% de um total de mais de 147,3 milhões eleitores inscritos.
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