Numa mensagem na rede social Twitter, Trump afirmou que a investigação está minada por conflitos de interesses do procurador especial Robert Mueller e manipulada pelos seus adversários políticos.
“É uma situação terrível e o Procurador-Geral Jeff Sessions deve pôr fim a esta caça às bruxas viciada, antes que continue a manchar o nosso país”, escreveu.
O comentário de Trump foi feito um dia depois do início do julgamento do seu ex-diretor de campanha, Paul Manafort, suspeito de acusado de fraude e branqueamento de capitais, o primeiro julgamento que resulta da investigação de Mueller sobre uma ingerência russa na campanha.
O Presidente norte-americano afirmou também que o julgamento de Manafort “não tem nada a ver com conspiração”.
“Paul Manafort trabalhou com Ronald Reagan, Bob Dole e muitos outros destacados e respeitados líderes políticos. Trabalhou para mim muito pouco tempo”, escreveu.
Manafort foi contratado pela campanha em março de 2016, promovido a diretor de campanha em maio e demitiu-se em agosto.
“Porque é que o governo não me disse que ele estava a ser investigado? Estas acusações antigas não têm nada a ver com conspiração — uma farsa!”, escreveu Trump.
A administração Trump mantém uma relação tensa com Mueller desde que foi nomeado, em maio de 2017, para dirigir o inquérito às suspeitas de ingerência russa na campanha presidencial para favorecer o candidato Donald Trump.
Mueller foi nomeado pelo procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein, depois de Sessions se ter escusado a fazê-lo por poder vir a ser ele próprio chamado a testemunhar, o que acabou por ocorrer.
Nesse sentido, Sessions não tem competência para arquivar o inquérito.
[Notícia corrigida às 23:12 — retifica, no título, o cargo de Jeff Sessions, que é Procurador-Geral dos Estados Unidos e não ministro da Justiça, como se lia numa versão anterior deste texto]
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