“Os Estados Unidos apoiam o povo canadiano após o trágico evento em Toronto no qual uma carrinha avançou sobre a multidão matando várias pessoas e ferindo outras”, disse Trump em comunicado.
Apesar de qualificado como um ataque pelas autoridades canadianas, Donald Trump evitou ligar o atropelamento ao terrorismo.
Em setembro do ano passado, a primeira-ministra britânica, Theresa May, instou Trump a não “especular” sobre um ataque com dezenas de feridos ocorridos no metro de Londres.
Agora, Trump ofereceu apenas ajuda ao Canadá e expressou as suas condolências aos familiares das vítimas.
De acordo com as autoridades, dez pessoas morreram e 15 ficaram feridas no atropelamento.
O condutor da carrinha que subiu o passeio e causou as mortes atuou de maneira deliberada, afirmou o chefe de polícia Mark Saunders.
O ministro da Segurança Pública, Ralph Goodale, afastou a possibilidade de alargar a investigação para já, por considerar que se tratou de um ato isolado do condutor, um jovem de 25 anos oriundo do norte de Toronto.
O local onde ocorreu o atropelamento, uma artéria bastante frequentada da cidade, com passeios largos, onde muitos peões caminhavam durante a pausa de almoço, para aproveitar o dia de sol, “vai ser encerrada durante vários dias, porque o inquérito vai ser longo, com diversas testemunhas para ouvir e muitas imagens de câmaras de vigilância para visionar”, observou Peter Yuen.
O incidente ocorreu quando Toronto acolhe uma reunião dos ministros da Segurança Pública do G7, depois de ter sido o anfitrião, durante o fim de semana, da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá).
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