Espera-se que os dois líderes abordem opções para a pacificação das relações entre os palestinianos e Israel.
“Esta visita vai permitir reafirmar o compromisso dos Estados Unidos, como dos líderes palestinianos, de procurar — e eventualmente de concluir — um acordo visando o fim do conflito”, declarou o porta-voz da administração norte-americana, Sean Spicer, durante a habitual conferência de imprensa diária na Casa Branca.
Trump convidou Mahmud Abbas durante o seu primeiro contacto telefónico com o líder palestiniano, que aconteceu no passado dia 10 de março.
Este encontro acontece mais de dois meses depois da primeira reunião presencial entre Trump e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que teve lugar a 15 de fevereiro em Washington.
Durante o encontro com Netanyahu, Donald Trump pareceu distanciar-se da ideia da criação de um Estado palestiniano para alcançar a paz no Médio Oriente, rompendo com décadas de diplomacia norte-americana e internacional.
“Estou a avaliar a possibilidade de dois Estados e de um Estado”, disse então.
“Gosto da solução que os dois lados gostarem. Se eles estiverem contentes eu também estou”, acrescentou na mesma ocasião com Netanyahu ao seu lado.
Ao mesmo tempo, o líder norte-americano frisou que gostaria de ver Israel a adiar a construção de colonatos durante algum tempo e fontes de Washington alertaram que a expansão “descontrolada” dos colonatos israelitas poderia ser um obstáculo à paz.
A ambiguidade de Trump em relação a este dossiê tem gerado preocupação entre os palestinianos e os países-membros da Liga Árabe, que na sua última cimeira reagiram à posição de Washington e sublinharam o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.
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