Sublinhando que “são tempos extraordinários para a Catalunha e toda a Espanha”, Tusk pediu a Puidgemont que “respeite a ordem constitucional e não anuncie uma decisão que torne esse diálogo impossível”, referindo-se à necessidade de conversações entre Madrid e Barcelona.
Discursando no Comité das Regiões, em Bruxelas, Tusk salientou ser um “forte crente no lema da UE: ‘Unidos na diversidade’, enquanto membro de uma minoria étnica e um regionalista, enquanto homem que sabe o que é ser agredido por bastões de polícias”.
“Há uns dias, pedido ao primeiro-ministro [espanhol Mariano] Rajoy para encontrar uma solução para o problema sem usar a força, para procurar o diálogo, porque a força dos argumentos é sempre melhor do que o argumento da força”, referiu ainda o presidente do Conselho Europeu.
Para Tusk, um conflito será uma má solução “para os catalães, para a Espanha e para toda a Europa”.
Puigdemont tem previsto hoje comparecer no parlamento catalão, numa sessão que servirá, oficialmente, para analisar os resultados e efeitos do referendo catalão, mas que poderá resultar na declaração formal e unilateral de independência.
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