Na origem das buscas está “um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Faro” ao abrigo do qual se está a investigar eventuais crimes “de corrupção, de participação económica em negócio, de peculato e de prevaricação”, contextualizou a Procuradoria-Geral da República (PGR) numa resposta escrita enviada à Lusa.
Uma nota da Polícia Judiciária indica que foram constituídos quatro arguidos, sem especificar quem são e que funções desempenham.
A PGR precisou que em causa estiveram buscas domiciliárias e não domiciliárias.
“As buscas desenvolvem-se em vários locais, designadamente na AMBIFARO, Gestão de Equipamentos Municipais, E.M., na Câmara Municipal de Faro, no mercado municipal de Faro e em escritório de advogado”, sinalizou.
A mesma fonte salientou que o inquérito está “em segredo de justiça” e que as diligências realizadas contam com a colaboração da Polícia judiciária.
A Lusa tentou obter uma reação e esclarecimentos adicionais da Câmara de Faro e do seu presidente, Rogério Bacalhau (PSD), mas ainda não obteve resposta.
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