Em comunicado, o Conselho da UE anunciou a decisão, que decorre de um acordo entre os 27 de 20 de março.
“Esta decisão tem como propósito assegurar a sustentabilidade financeira do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP) a longo prazo, preservar a sua abrangência geográfica global e a capacidade de a UE prevenir e responder com prontidão a crises e conflitos”, lê-se na nota.
No mesmo documento, Josep Borrell, Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança afirma que: "A decisão de hoje garantirá novamente que tenhamos o financiamento para continuar a fornecer apoio militar concreto às forças armadas dos nossos parceiros. Este já é o segundo aumento do financiamento do Mecanismo Europeu para a Paz desde a sua criação em 2021. Em menos de dois anos, o Mecanismo provou o seu valor. Mudou completamente a forma como apoiamos os nossos parceiros na defesa. Torna a UE e os seus parceiros mais fortes".
Com este incremento, o teto financeiro do MEAP passou a ser de mais de 12 mil milhões de euros.
A nota sublinha ainda que o objetivo desta decisão é também enviar um sinal político claro do compromisso duradouro da UE com o apoio militar à Ucrânia e a outros parceiros.
Em meados de abril, o Conselho da UE adotou uma verba de mais mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP) para entregar munições às Forças Armadas ucranianas.
Graças a este pacote, a UE tem apoiado as Forças Armadas da Ucrânia via sete pacotes de apoio sucessivos até agora, bem como muitos outros países como: Moçambique, Geórgia, Moldávia, Bósnia e Herzegovina, Somália, Níger, Mauritânia, Líbano e Jordânia. Os componentes militares das Operações de Apoio à Paz lideradas por África e unidades multinacionais, como a Força-Tarefa Médica dos Balcãs, também receberam apoio deste mecanismo.
*com Lusa
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