De acordo com fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, um manifestante foi detido “porque não acatou as ordens e resistiu à polícia”.
“De resto correu tudo sem incidentes e não houve necessidade de identificar ninguém”, afirmou a mesma fonte, em declarações à agência Lusa.
Várias centenas de pessoas, maioritariamente jovens, reuniram-se esta tarde junto ao Banco de Portugal, numa manifestação pacífica para exigir políticas consistentes para combater as alterações climáticas.
O protesto, convocado pelo movimento Extinction Rebellion Portugal, acabou por bloquear a circulação no cruzamento da Rua de Angola com a Avenida Almirante Reis, num cenário de concentração ordeira onde não faltaram tendas de campismo montadas no meio da estrada e cartazes com dizeres contra o “colapso climático”.
Pelas 20:00, elementos do Corpo de Intervenção da PSP começaram a retirar da estrada, um a um, os manifestantes.
O comissário Serra, do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, explicou à Lusa que os ativistas foram avisados que a manifestação foi considerada ilegal por terem cortado a circulação no cruzamento da Rua de Angola com a Avenida Almirante Reis.
Como os manifestantes em defesa do planeta se recusaram a sair, numa atitude de “resistência pacífica”, como a classificou o oficial da PSP, os elementos do Corpo de Intervenção foram chamados a intervir, retirando-os um a um da estrada para as laterais da Almirante Reis, arrastando aqueles que ofereceram mais resistência.
Alguns jovens disseram à Lusa que pretendiam passar ali a noite em protesto contra as políticas que consideram erradas e que no seu entender estão a destruir o ambiente do planeta, sendo visíveis diversas tendas no local.
Esta concentração seguiu-se ao final da grande manifestação, que começou no Cais do Sodré, também em Lisboa, integrada na Greve Climática Global, que teve concentrações idênticas em 170 países.
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