1. A crise climática criará duas classes: aqueles que podem fugir e aqueles que não podem

Aproximadamente 700 milhões de pessoas vivem em zonas costeiras baixas, vulneráveis ao aumento do nível do mar e outros efeitos climáticos. Esse número poderá chegar aos mil milhões até 2050.

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

À medida que a emergência climática piora, duas classes emergirão, escreve o hidrólogo e climatologista Peter Gleick: aqueles com meios para se mudarem e aqueles que serão deixados para trás para sofrer “doenças, morte e destruição”.

Este problema, de resto, já está a acontecer. De acordo com um relatório de abril do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, desastres relacionados com o clima já obrigam à movimentação de mais de 20 milhões de pessoas todos os anos.

Para ler na íntegra em The Guardian

créditos: 24

2. Também os bombeiros sofrem de burnout

Enfrentando temporadas mais longas e intensas de incêndios florestais, os bombeiros no oeste norte-americano além de combater fogos, têm de lidar com salários baixos, trauma e exaustão.

Como consequência, recrutar mais bombeiros tem-se tornado numa tarefa quase impossível, o que deixa o país mal preparado para as situações climáticas atuais. 

As ondas de calor estabeleceram novos recordes de temperatura em todo o país, e, neste momento, há 48 incêndios de grande dimensão ativos, que já consumiram mais de 202 mil hectares em 12 estados.

Para ler na íntegra em The Washington Post

créditos: Lusa

3. Índia regista temperaturas recorde devido a onda de calor intensa

A Índia atingiu temperaturas mais de sete graus Celsius acima do normal para esta época do ano, causadas por uma onda de calor que pode estar a ser intensificada devido às alterações climáticas, de acordo com cientistas. 

Além disso houve também um atraso da época das monções (chuva intensa tropical), acompanhado por “loo”, um vento quente e seco característico do norte da Índia e do Paquistão.

As temperaturas durante o dia chegaram aos 40ºC pelo quarto dia consecutivo na sexta-feira, nos estados Rajastão, Haryana, Uttar Pradesh e Nova Deli.

Em Nova Deli, na quinta-feira passada, a temperatura chegou aos 43,1 graus, o dia mais quente desde 2012. 

Para ler na íntegra em Al Jazeera

4. Furacão Elsa atinge a Flórida com ventos fortes e chuva

A tempestade tropical Elsa, reclassificada como um furacão de categoria 1 recentemente, está a causar chuvas no estado da Flórida e na costa leste americana, aumentando os riscos de inundações.

A maior parte do sul da Flórida está sob alerta de tornados, sendo que várias cidades emitiram ordens de evacuação de emergência e milhares de residentes sofreram cortes de energia. 

Para ler na íntegra em CBS News

Temperaturas sobem e podem chegar aos 40 graus no sábado

Por cá: Nove distritos do continente sob aviso amarelo sexta e sábado devido ao tempo quente

Os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa, Setúbal, Faro, Évora e Beja vão estar sob aviso amarelo entre as 12:00 de hoje e as 18:00 de sábado devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Em declarações aos jornalistas na sede da Proteção Civil, em Carnaxide, concelho de Oeiras, o comandante da ANEPC, André Fernandes, indicou que este estado de alerta vigora até segunda-feira nos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Évora, Setúbal, Beja, Faro e Portalegre.

“Com base neste aumento do estado de alerta, foram então solicitados quer os meios complementares de apoio ao combate da Autoridade Nacional e do Instituto de Conservação Natureza e Florestas para aumentarem o seu estado de prontidão para o apoio ao combate”, salientou.

Para ler na íntegra em SAPO24