"Face às politicas dos governos da República e Regional e com o abuso do poder do patronato, nunca se assistiu na Madeira e Porto Santo a um clima de medo e de repressão sobre os trabalhadores como se assiste nos dias de hoje", declarou Adolfo Freiras no comício de celebração do 1.º de Maio, realizado no auditório do Jardim Municipal do Funchal.
Para o sindicalista, "a prometida renovação do Governo Regional até aos dias de hoje ficou-se pelas palavras e promessas", considerando que os trabalhadores da Madeira e do Porto Santo "veem o seu futuro e o das suas famílias cada vez mais ameaçado e mais distante".
Adolfo Freiras realçou que, no arquipélago, "a concretização do direito à vida com dignidade, ao emprego com direitos, a salários justos, ao acesso à educação, à saúde e à justiça está cada vez mais distante".
O dirigente do Sindicato da Hotelaria e Turismo, concluiu que "a luta reivindicativa e de massa é decisiva para o aumento geral dos salários, para a defesa do emprego com direitos e para o combate à precariedade".
Falando em nome da CGTP-IN, o sindicalista António Gouveia saudou o 1.º de Maio e lembrou o Dia Nacional de Luta a realizar a 03 de junho com manifestações em Lisboa e no Porto, "a que a USAM certamente se associará a esta luta", garantiu.
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