"A UE lamenta que a Mongólia, Estado signatário do Estatuto de Roma do TPI, não tenha cumprido as suas obrigações relacionadas ao Estatuto de executar a ordem de prisão", expressou um porta-voz do sistema da UE.

Putin desembarcou esta terça-feira na Mongólia e foi recebido com honras pelo seu homólogo mongol, Ukhnaagiin Khurelsukh, um gesto interpretado como um desafio ao TPI.

Numa nota, a UE reforçou o "apoio inabalável ao TPI".

Também lembrou que o tribunal pediu a prisão de Putin por "supostos crimes de deportação e transporte ilegal de crianças de territórios ucranianos ocupados temporariamente numa guerra ilegal de agressão contra a Ucrânia".

"A UE apoia as investigações do promotor do TPI na Ucrânia e pede a plena cooperação de todos os Estados signatários", afirmou o comunicado.

Também mencionou o apoio da UE "aos esforços para garantir a completa responsabilização pelos crimes de guerra e outros mais graves relacionados à agressão da Rússia contra a Ucrânia".

O governo da Mongólia não fez comentários sobre o pedido de prisão de Putin.

Um porta-voz do presidente Khurelsukh negou nas redes sociais, no domingo, que o TPI tenha enviado uma carta para pedir a execução da ordem durante a visita.

A Rússia não reconhece a competência do TPI.