Na segunda sessão do julgamento, a decorrer no Tribunal Central de Lisboa, foi ouvido Magnusson Brandão, que se constituiu assistente no processo, tal como o outro ofendido, André Reis, e relatou as agressões de que alegadamente foi alvo na madrugada do dia 01 de novembro de 2017.
De acordo com o ofendido, o facto de “ter perdido os sentidos várias vezes” dificultou a identificação dos seguranças que o atingiram com “murros, pontapés e chapadas” junto à discoteca Urban Beach, no Cais da Viscondessa, em Lisboa.
Magnusson Brandão negou ainda que o motivo para a permanência naquele espaço tenha sido o de roubar, uma vez que, afirmou, procuravam apenas comer nas ‘roulottes’ que se encontram na zona.
Os arguidos, com 31, 38 e 40 anos, ex-funcionários da empresa que prestava serviço de segurança na discoteca, estão acusados pelo Ministério Público (MP) de tentativa de homicídio de dois homens, agredidos com violência.
Cada um dos ofendidos reclama 50.000 euros dos arguidos.
Na primeira sessão do julgamento, em 12 de fevereiro, os três arguidos optaram por remeter-se ao silêncio.
O julgamento prossegue na manhã de 19 de fevereiro, no Juiz 6, do Campus de Justiça.
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