De acordo com a deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a que a Lusa teve hoje acesso, a manipulação de imagem e conteúdo visou “credibilizar as mensagens” partilhadas por Ventura nas redes sociais, “aproveitando o imediatismo com que se consome o conteúdo das redes sociais” e levando o público a associar a informação à imagem de órgãos de comunicação social conhecidos.
“A publicação, por André Ventura, de imagens que emulam o Público e a Rádio Renascença pode configurar uma ação de desinformação”, pode ler-se na deliberação da ERC, que, embora tenha reconhecido que não tem competências diretas sobre a difusão de desinformação, salientou que “não pode deixar de advertir contra este tipo de procedimentos”.
Fonte oficial da ERC tinha confirmado à Lusa em 21 de agosto que o organismo já tinha recebido uma participação sobre notícias falsas de que a Renascença e o Público foram alvo por parte de André Ventura e que a mesma se encontrava “em apreciação”.
No dia 14 de agosto, fontes do grupo Renascença e do jornal Público afirmaram ter sido alvo de notícias falsas difundidas pelo presidente do Chega na rede social X (ex-Twitter).
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