Este é o segundo dia de greve dos trabalhadores da IP, depois de na terça-feira, a CP ter suprimido 903 das 1.274 ligações programadas entre as 00:00 e as 22:00, devido à greve, indicou à agência Lusa fonte oficial da empresa.

De acordo com a informação vinculada pela Infraestruturas de Portugal, na sua página na internet, “no seguimento do aviso prévio de greve apresentado pela APROFER – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário, para o período compreendido entre as 00:00 e as 24:00 do dia 12 de julho e o período compreendido entre as 00:00 e as 24:00 do dia 14 de julho, informamos que poderão verificar-se perturbações na circulação ferroviária”.

A IP, empresa gestora da rede ferroviária, indica que durante a greve “garantirá a abertura de 30% do seu canal ferroviário para o serviço Urbanos – Lisboa e Porto, e 25% para as restantes circulações, nos termos dos serviços mínimos acordados com a referida associação sindical”.

A CP informa, no seu site, que se preveem “fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, em todos os serviços”.

Também a Fertagus alertou na sua página eletrónica que, "face à greve anunciada na IP entre as 00:00 e as 24:00, nos dias 12 e 14 de julho de 2022, encontram-se previstas fortes perturbações na circulação de comboios”.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Aprofer explicou que a greve abrange os perto de 300 trabalhadores do Comando e Controlo Ferroviário da IP, que regulam a pontualidade e a segurança de 100% das circulações ferroviárias e que estão concentrados nas estações de Braço de Prata, Contumil e Setúbal, ou seja, nos centros de comando operacionais (CCO) de Lisboa, do Porto e de Setúbal.

Conforme explicou Adriano Filipe, em greve estarão os supervisores e os operadores de comando ferroviário e de permanência geral de infraestruturas ferroviárias.

À Lusa, o presidente da Aprofer explicou que na base da greve está a reivindicação de um sistema de formação profissional próprio para os centros de comando operacionais, de um sistema de avaliação e desempenho específico para estas funções e de uma atualização nas remunerações.

"E, se as coisas não se resolverem, vamos continuar com greves até que se resolvam", avisou o presidente da Aprofer.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.