1. Há uma nova mensagem para ser enviada para o espaço. E desta vez é sobre a crise climática

Sob o tema “Espaço e Sustentabilidade", será enviada uma mensagem que tocará música e transmitirá informações científicas sobre o meio ambiente da Terra para possíveis ouvintes alienígenas. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

“Quaisquer alienígenas que recebam a nossa mensagem não ficarão surpreendidos ao ouvir sobre a crise climática”, disse Douglas Vakoch, presidente da METI International. "Eles tiveram décadas para observar a nossa situação de longe".

A mensagem está programada para ser enviada em outubro para o sistema planetário TRAPPIST-1, que está situado a 39 anos-luz da Terra. Ou seja, se alguém interceptar a mensagem, não devemos ter uma resposta por pelo menos 78 anos.

Os autores da mensagem esperam que esta diferença de tempo nos dê esperança para enfrentar a crise climática. Se uma espécie alienígena conseguiu sobreviver talvez milhões ou mesmo milhares de milhões de anos, os especialistas supõem que também já tenham passado por situações climáticas semelhantes e evoluíram para uma sociedade estável. Ao obtermos resposta de povos extraterrestres nesta situação, podemos obter a confiança necessária para resolver os nossos problemas ambientais.

Champô Sólido
créditos: Pexels

2. Os influenciadores da (in)sustentabilidade

Atualmente há vários influenciadores que partilham nas redes sociais práticas, dicas e produtos para terem uma vida mais verde e ganham, cada vez mais, seguidores que veem aquela pessoa como uma ajuda para tornar as suas vidas mais sustentáveis. Mas nem tudo é o que parece. 

Mesmo com boas intenções, há uma enorme falta de transparência por parte das empresas que vendem os produtos promovidos pelos influenciadores, que, por sua vez, estão muitas vezes financeiramente dependentes das marcas.

“Todos os criadores de conteúdo vão dizer: 'Só trabalho com marcas nas quais realmente acredito'. Mas se estás a receber centenas de dólares para fazer uma publicação, há um grande incentivo para dizeres coisas boas, mesmo que descubras algo mau sobre a empresa. Porque, no final do dia, não queres cuspir no prato de onde comes”, explica a influenciadora Hannah Neumann. 

Além disso, promover conteúdo baseado no consumo é inerentemente insustentável: o nosso caminho para um mundo melhor não está, de todo, à distância de uma compra. 

Para ler na íntegra em Grist

Carvão vegetal

3. China duplica a produção de carvão

A China, que foi responsável pelo maior aumento das emissões de carbono no ano passado, está a construir novas minas de carvão e a expandir as existentes para alimentar a sua expansão económica.

Para ler na íntegra em The New York Times

Relator da ONU alerta que retrocesso ambiental no Brasil é gravíssimo

4. Relator da ONU alerta que retrocesso ambiental no Brasil é gravíssimo

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para substâncias tóxicas e direitos humanos, Marcos A. Orellana, alertou hoje que a degradação ambiental no Brasil é gravíssima.

A situação no Brasil é particularmente grave devido às políticas que incentivam a invasão de territórios indígenas em busca de extração de recursos minerais sem respeitar as garantias de proteção ambiental: desflorestação, mineração ilegal, uso de mercúrio.

O representante da ONU acusou o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de usar a pandemia de covid-19 e a guerra na Europa para justificar suas políticas agressivas e prejudiciais ao futuro do planeta.

Para ler na íntegra em SAPO24

créditos: Lusa

Por cá: O que sabemos sobre os golfinhos que visitam o estuário do Tejo?

Um grupo de investigadores e de voluntários está a monitorizar a presença de golfinhos no Tejo a partir de um Observatório localizado em Algés (Lisboa), num projeto pioneiro que permitirá conhecer melhor os cetáceos que visitam este estuário.

Os investigadores querem saber “quais as espécies que aqui vêm, se são sempre os mesmos animais ou outros, o que vêm cá fazer, e o que os está a atrair ao estuário”, explicou Ana Henriques, da Associação Natureza Portugal (ANP), associada em Portugal da World Wide Fund dor Nature (WWF).

Para ler na íntegra em SAPO24