Num comunicado aos acionistas, a empresa brasileira frisou que assinou um acordo judicial com o governo regional e a Defensoria Pública do estado de Minas Gerais e com o Ministério Público Federal e do estado de Minas Gerais.
“o Acordo Global tem o valor económico de 37.689.767.329,00 reais, contemplando projetos de reparação socioeconómica e socioambiental”, disse a empresa.
Na parte socioeconómica, a Vale frisou que o acordo engloba projetos para as comunidades atingidas, programa de transferência de rendimento para a população atingida, projetos para Brumadinho e para os demais municípios da Bacia do rio Paraopeba, coberto de lama após o acidente, além de recursos para execução pelo governo regional de Minas Gerais.
Em janeiro de 2019, a rutura de uma barragem da Vale em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, gerou também uma onda de resíduos que cobriu milhares de hectares.
Além das mortes, a torrente de lama castanho-avermelhada destruiu casas, estradas e árvores e contaminou rios.
A Vale também é responsável por outro desastre ambiental de grandes proporções que aconteceu nos últimos cinco anos no Brasil.
No final de 2015, em Mariana, município também localizado no estado de Minas Gerais, a rutura de uma barragem da empresa mineira Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, causou a morte de 19 pessoas e uma enorme tragédia ambiental.
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