Entre as 20:30 e as 21:30 horas, dependendo dos fusos horários, locais como a Ópera de Sydney (Austrália), o Coliseu de Roma (Itália), a Praça Vermelha de Moscovo (Rússia), o Portão de Brandenburgo, em Berlim (Alemanha), o Palácio de Westminster e os ecrãs publicitários de Piccadilly Circus, em Londres (Inglaterra) ou a Torre Eiffel, em Paris (França) foram desligados.
A mobilização, que tem caráter anual, é organizada pela World Wide Fund for Nature [WWF, Fundo Mundial para a Natureza, em português] e tem como objetivo apelar à ação sobre as mudanças climáticas e o meio ambiente, tendo o intuito deste ano assentado na ligação entre a destruição da natureza e o aumento da incidência de doenças como a covid-19.
“Seja o declínio dos polinizadores, a diminuição do número de peixes nos oceanos e rios, o desaparecimento das florestas ou a perda mais geral da biodiversidade, crescem as evidências de que a natureza está em queda livre”, disse o diretor-geral da WWF, Marco Lambertini, que organiza a “Hora do Planeta” desde 2007.
Marco Lambertini acrescentou que “proteger a natureza é nossa responsabilidade moral, mas perdê-la também aumenta a nossa vulnerabilidade a pandemias, acelera a mudança climática e ameaça a nossa segurança alimentar”.
Em Singapura, os arranha-céus foram apagados, com as pessoas a assistirem ao momento na orla costeira, com outras esculturas futuristas nas imediações a serem desligadas também, o mesmo acontecendo em Hong Kong, enquanto na Tailândia o histórico centro comercial CentralWord realizou uma contagem regressiva e desligou as luzes à hora marcada.
Depois da Ásia e da Europa, será a vez de locais como o Empire State Building, em Nova Iorque (Estados Unidos da América), o Obelisco de Buenos Aires (Argentina) e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (Brasil) aderirem ao movimento.
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