Inicialmente, a polícia do Equador afirmou tratar-se de um incêndio num veículo, deflagrado na quarta-feira à noite, mas, posteriormente, o general Pablo Ramírez disse aos jornalistas tratar-se de um presumível atentado devido aos elementos explosivos encontrados.
A explosão do veículo não causou vítimas.
Ramírez informou que a polícia deteve seis pessoas, incluindo cinco equatorianos e um colombiano, por suas supostas ligações com o veículo armadilhado. Alguns detidos tinham condenações anteriores por roubo, extorsão e homicídio.
O responsável considerou esta ação uma resposta do crime organizado a uma série de transferências de presos, realizadas na quarta-feira.
Nas redes sociais, o município de Quito indicou que “o incidente está atualmente a ser investigado por unidades policiais especializadas” e que “a equipa de explosivos do Grupo de Intervenção e Resgate (GIR) está no local, para determinar as circunstâncias da explosão, e se havia ou não um detonador”.
No ano passado, vários carros armadilhados explodiram na cidade portuária de Guayaquil, precedentes que levaram os moradores locais a acreditar que poderá ser um ataque semelhante, mas agora em Quito.
O incidente ocorreu poucas horas depois de a polícia ter divulgado os resultados de uma busca, realizada na quarta-feira, na prisão de Latacunga, integrada nas operações de intervenção nas prisões para controlar armas e explosivos.
Mais de 2.200 polícias e militares participaram na busca à prisão de Cotopaxi, onde encontraram facas, álcool e equipamento eletrónico, entre outros objetos proibidos nas prisões.
A intervenção militar e policial na prisão desencadeou tumultos nas cadeias em Cuenca e Azogues, nas capitais provinciais de Azuay e Cañar.
Estas três prisões (Latacunga, Cuenca e Azogues) são alegadamente controladas pelo grupo criminoso Los Lobos.
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