A autoestrada Lisboa-Porto vai ficar 35 cêntimos mais cara em 2017 para a classe 1, o que faz da A1 o percurso com o maior aumento das portagens, seguida pela A2 Lisboa-Algarve que sobe 25 cêntimos.
Em terceiro lugar, com um aumento de 15 cêntimos, aparece a A22, conhecida como Via do Infante, no Algarve, que passa a custar 8,7 euros.
Já a viagem Lisboa-Porto, na autoestrada A1, passará a custar 21,60 euros e a Lisboa-Algarve na A2 20,45 euros, com o novo tarifário das autoestradas que entra em vigor a 01 de janeiro, atualizado com base na variação de preços ao consumidor.
A atualização abrange 22% das portagens e será de cinco cêntimos na generalidade das taxas de Classe 1, sendo de dez cêntimos num número reduzido de situações e em 78% dos casos não haverá qualquer acréscimo de preço, segundo anunciou o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
As portagens das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, em Lisboa, terão um aumento que varia entre os 5 (classe 1, em ambas as pontes) e os 15 cêntimos (classe 4, na Vasco da Gama).
Assim, no próximo ano, os utentes com veículos de classe 1 vão passar a pagar 1,75 euros para atravessar a ponte 25 de Abril e 2,75 euros na ponte Vasco da Gama.
Também a Brisa Concessão Rodoviária (BCR) destaca que "para a maioria dos principais percursos, o impacto das atualizações é mínimo, e que nas entradas dos grandes centros urbanos (Lisboa e Porto) não há aumentos", como é o caso da A5 Lisboa-Cascais e da A9 (Crel).
O índice de preços ao consumidor de outubro, excluindo habitação, que serve de referência à atualização anual das portagens, foi de 0,84%, sendo essa a proposta que as concessionárias de autoestradas terão feito ao Governo.
O método de atualização das portagens inclui um mecanismo de arredondamento das taxas para o múltiplo de cinco cêntimos mais próximo. Ou seja, se os aumentos forem inferiores a 2,5 cêntimos, a portagem manter-se-á inalterada. No entanto, se o aumento for superior a 2,5 cêntimos, há um arredondamento automático para cinco cêntimos.
Em 2016, a atualização nas taxas de portagem das autoestradas nacionais tinha abrangido apenas 10% dos troços das vias onde há cobrança aos utilizadores e numa atualização de apenas cinco cêntimos.
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