“Tivemos uma licença precária no ano passado, admito dar parecer favorável a uma licença precária este ano, no verão, nomeadamente na altura do São Pedro da Afurada [festa popular] ou do Marés Vivas [festival] e o Porto [câmara] está de acordo, estamos ambos de acordo com isso” disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal.

O autarca referiu que a lista de requisitos para retomar a travessia fluvial interconcelhia entre a Afurada, em Gaia, e o cais do Ouro, no Porto, suspensa desde 2020, é “de tal ordem” que não há quem queira assumir o serviço.

“Temos de ser muito exigentes, mas uma exigência adequada. Uma coisa é atravessar o rio Tejo outra é atravessar o rio Douro”, considerou.

O nível de exigências é tão grande que ninguém vem a concurso, salientou.

Na sua opinião, era melhor ter um serviço menos exigente, mas viável do que muito exigente e que nunca vá funcionar.

Em 2022, a travessia fluvial entre Gaia e Porto, que demora cinco minutos, foi retomada provisoriamente até 04 de julho e entre 14 e 17 de julho “por uma embarcação em regime excecional” enquanto decorreram as Festas de São Pedro e o Festival Meo Marés Vivas.