Rui Santos disse, em conferência de imprensa, que a verba vai ser aplicada em ações programadas no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) e que o objetivo é tornar o território mais resiliente aos incêndios.
“Os incêndios de verão preparam-se no inverno e durante todo o ano”, salientou o autarca.
Rui Santos destacou o empenho do município na redução dos incêndios florestais no concelho. Em 2018, foram contabilizados dez hectares de área ardida, que resultaram principalmente de queimadas.
Segundo o autarca, até ao final do ano, vão ser construídos mais 162 hectares de rede primária de defesa da floresta contra incêndios, 16 hectares de rede secundária, três hectares de rede viária florestal e construídos quatro pontos de água.
Será ainda feita intervenção em 553 hectares de espaços florestais das freguesias de Borbela e Lamas de Olo, São Tomé do Castelo e Justes, Mouçós e Lamares, Constantim e Valnogueiras, Andrães e Abaças.
O plano preconiza a realização de ações de gestão do combustível e ações de sensibilização junto das escolas e população em geral, em muitos casos recorrendo à ajuda dos párocos e usando como palco as igrejas.
O investimento de 578 mil euros resulta de candidaturas a apoios comunitários.
No total, segundo Rui Santos, vão ser investidos 732 mil euros no cumprimento do PMDFCI.
O vereador Carlos Silva disse que o plano municipal ficará cumprido em 2019 e adiantou que este ano se vai dar também início à revisão do PMDFCI.
Este responsável chamou ainda a atenção para a nova legislação que tornou obrigatória a comunicação prévia à câmara municipal para a realização de queimas de sobrantes.
Nos períodos de risco de incêndio, esta queima fica dependente da autorização da autarquia.
A realização de queimadas para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda para eliminar sobrantes de exploração cortados, só é permitida após autorização da câmara, como anteriormente já ocorria.
O vereador apelou também aos munícipes para a limpeza da vegetação num raio de 50 metros à volta das habitações e de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, operações que têm de estar concluídas até 15 de março.
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