Em comunicado, o município refere que o projeto se consubstancia numa plataforma digital que permite partilhar informação relevante sobre a situação de idosos, em tempo real, mercê da existência de um sistema de alertas urgentes que envia mensagem para os representantes das entidades mais indicadas para resolver a situação específica.

“Esta plataforma permite mesmo, em caso de situação de catástrofe, a criação automática de uma rota para evacuação ou visita dos idosos referenciados, possibilitando que eventuais evacuações sejam realizadas com maior celeridade”, acrescenta.

Além disso, possibilita que sejam sinalizadas novas situações pela comunidade em geral ou denunciadas situações de maus-tratos ou abusos.

O projeto prevê ainda a disposição de um “piquete” para acompanhamento das situações identificadas, com o encaminhamento para as diversas instituições de acordo com as necessidades detetadas.

Denominado Idade Maior - Intervenção em Rede, o projeto tem como entidades parceiras a GNR, Agrupamento de Centros de Saúde Cabreira-Gerês, Bombeiros Voluntários de Vila Verde, Cruz Vermelha Portuguesa e o Município de Vila Verde, através do Serviço de Ação Social e do Serviço Municipal de Proteção Civil.

Esta parceria foi formada com o objetivo de dar continuidade ao trabalho levado a cabo pela GNR, que consistiu no levantamento do número de idosos isolados existentes no concelho.

“Mais do que saber o número de idosos, os parceiros consideraram importante levar esse trabalho mais além, procurando saber quem são, onde e como vivem”, refere o comunicado.

A obtenção e tratamento destes elementos permitirão delinear uma estratégia comum, através da monitorização e controlo das situações de isolamento, no sentido de melhorar a qualidade de vida e promover o envelhecimento ativo e a solidariedade intergeracional e institucional.

“Esta plataforma digital de monitorização coloca o concelho de Vila Verde na vanguarda das medidas de proteção à sua população, mormente no que diz respeito àqueles que, tendo mais de 65 anos, não possuem retaguarda familiar e vivem em situação de isolamento”, remata o comunicado.