De acordo com o gabinete do presidente da assembleia europeia, a decisão de adiar a visita foi tomada na terça-feira, depois de uma chamada telefónica entre David Sassoli e o primeiro-ministro, António Costa, e tendo em conta as recomendações médicas em Portugal e na Bélgica.

Segundo dados hoje divulgados pela secção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Europa registou na semana passada um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus – 927.000 -, tendo esta semana entrado em vigor na Bélgica novas medidas restritivas, como recolher obrigatório e encerramento de restaurantes e bares, dado as autoridades belgas admitirem que a situação está a ficar fora de controlo no país, sobretudo em Bruxelas.

O próprio presidente do Parlamento Europeu já esteve este mês em quarentena, depois de um caso positivo de covid-19 na sua equipa, e atualmente a presidente da Comissão Europeia cumpre também uma quarentena, na Alemanha, igualmente após uma funcionária próxima testar positivo, o que levou mesmo Ursula von der Leyen a abandonar a cimeira de líderes da semana passada pouco depois do início dos trabalhos.

A mesma fonte do Parlamento Europeu acrescentou que, assim que a situação epidemiológica e a agenda o permitir, a visita oficial será remarcada, preferencialmente antes do arranque da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, no primeiro semestre de 2021, que seria o principal tema da deslocação de Sassoli, durante a qual tinha previstas reuniões na Assembleia da República e com os chefes de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Governo, António Costa.

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