O local é alcançado a cavalo sobre as terras pantanosas cedidas pelo Maryland e a Virginia, fruto de um compromisso entre os federalistas e o sul esclavagista.
Washington, parcialmente destruído por um incêndio durante a guerra de 1812 contra a Grã-Bretanha, demora décadas a reerguer-se e devolve uma parte das suas terras à Virginia em 1846.
Mas desde 1800, o Congresso, sede do poder legislativo, passa a realizar as suas sessões no Capitólio e um primeiro presidente, John Adams, muda-se para lá.
O capitólio está sobre o Capitol Hill, abrindo sobre uma longa artéria verdejante, o Mall, balizada por monumentos que reconstroem a história do país e flanqueada, a norte, pela residência dos presidentes, a Casa Branca.
O local do Congresso é feito à imagem do seu poder. Quando um presidente perde a maioria, ele leva a cabo a um temível braço de ferro, nomeadamente sobre o orçamento: o Estado Federal não pode funcionar sem um orçamento validado pelo Congresso. Em caso de desacordo com a Casa Branca, a administração vê-se por vezes obrigada a fechar parcialmente. Em 2013, este "shutdown" durou duas semanas.
Washington é também o local do Tribunal Supremo norte-americano e a Reserva Federal. E desde 1943, os arrabaldes, Arlington na Virginia, acolhe a sede do ministério da Defesa, o Pentágono, alvo dos atentados do 11 de Setembro de 2001.
Cidade à parte criada pela Constituição americana, igualmente sede do FMI e do Banco Mundial, Washington DC tem um estatuto único: não depende de nenhum Estado. O seu orçamento é votado pelo Congresso, onde os habitantes têm no entanto representantes sem direito de voto. Aliás, os locais só podem votar nas presidenciais desde 1964.
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