Um dos nove murais colocados por Banksy, em Londres, foi vandalizado pouco tempo depois de aparecer no sudeste de Londres, afirmou o The Guardian.
Na rede social Instagram, o artista reivindicou, na passada segunda-feira, a autoria da obra de arte, onde um rinoceronte parece estar montado num Nissan Micra prateado, encostado à parede onde o animal foi pintado.
Já mais tarde, e ainda na mesma noite, um homem encapuzado foi filmado a manchar o desenho com uma lata de tinta branca, enquanto uma multidão gritava: "Não faça isso".
Devan Vadukul testemunhou o ato de vandalismo e contou à BBC, citada pelo The Guardian, que um “jovem aleatório” se “aproximou descaradamente e desfigurou” a obra de arte. O jovem disse ainda que “todo o incidente ocorreu em menos de 30 segundos antes de ele desaparecer com outro cúmplice mais adiante na estrada”.
Um porta-voz do Royal Borough of Greenwich, a autoridade local onde o mural do rinoceronte está localizado, disse: “É uma pena que um vândalo irracional tenha desfigurado o mural, que já atraiu visitantes e trouxe tanta alegria para muitos. O Conselho está agora a considerar o que seria razoavelmente possível para o futuro da obra de arte”.
Já na manhã desta terça-feira, o Nissan foi retirado. No entanto, a autoridade local confirmou que não foi o Conselho a remover o veículo.
Mais uma obra animal
Também esta terça-feira, Bansky confirmou a 9.ª obra de arte da sua série animal, já apelidada de "Zoológico de Londres". Desta vez foi mesmo pintada no lado de fora do zoológico de Londres. Pintado está um gorila, que parece levantar uma lona, de onde são libertados alguns pássaros, uma foca e onde, na escuridão, ainda se observam olhos de outros animais.
Durante nove dias consecutivos, Bansky pintou figuras de animais na cidade britânica e o SAPO24 noticiou algumas destas pinturas. A primeira foi uma cabra, seguida de elefantes, macacos, um lobo, dois pelicanos a pescar um peixe, um gato e umas piranhas num aquário. Todas as obras da autoria confessada do artista.
Esta última gerou alguma polémica por ter sido colocada junto à guarita da polícia de Londres, que foi, mais tarde, removida do local.
Um porta-voz da corporação disse mesmo: “Nós movemos a obra de arte para Guildhall Yard para garantir que ela esteja devidamente protegida e aberta para o público ver com segurança. Um lar permanente para a peça será decidido no devido tempo”.
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