A palavra “Paralímpicos” é, por si só, um motivo de curiosidade. Ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, a palavra não é a junção de “paralisia” e “olímpicos”.
“Para", uma palavra de origem grega, significa “ao lado”, o que nesta competição representa a relação próxima com os Jogos Olímpicos.
Já no que diz respeito aos seus símbolos, enquanto as Olimpíadas são representadas por cinco anéis de cores diferentes, o símbolo das Paralimpíadas consiste em três “movimentos” nas cores vermelha, azul e verde.
Os chamados “agitos”, que significam “eu movo-me”, em latim, simbolizam o “espírito atlético em movimento”.
No entanto, além destas que podem ser as curiosidades mais evidentes, há outros factos que valem a pena destacar.
Estes são 12 deles:
- Os Jogos Paralímpicos começaram por ser conhecidos por “Jogos de Cadeira de Rodas”. Os primeiros aconteceram num hospital do Reino Unido, em 1948, com militares que regressavam da Segunda Guerra Mundial, com lesões debilitantes na medula espinhal, numa tentativa de acelerar as suas recuperações. Por esse motivo, a designação "The Stoke Mandeville Games" era a mais conhecida: o nome era utilizado em homenagem a esse mesmo hospital.
- O boccia e o goalball são duas modalidades que só existem nos Jogos Paralímpicos.
- Por norma, os atletas paralímpicos registam melhores tempos nas provas do que os atletas olímpicos.
- No paratletismo, os atletas podem escolher ter ou não guias. Mas no caso de terem, o atleta deve cruzar primeiro a linha de meta.
- Desde os Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, que os guias, no atletismo e no triatlo, bem como os chamados “pilotos” no ciclismo e também no triatlo, também recebem medalhas caso os atletas que auxiliam conquistem uma medalha.
- No salto em comprimento, os paratletas têm um guia a bater palmas para saberem em que direção devem saltar.
- Os nadadores paralímpicos são obrigados a retirar as próteses durante as provas.
- Os atletas com deficiências intelectuais só podem participar nas provas de atletismo, natação e ténis de mesa.
- Tal como nos Jogos Olímpicos, há uma Equipa de Refugiados. Este ano, a comitiva é composta por seis atletas.
- O adesivo vermelho, colado no quimono de um judoca paralímpico, significa que o atleta é da categoria B1, ou seja, invisual.
- As rodas das cadeiras utilizadas no basquetebol são inclinadas para dentro para facilitar a rotação e proporcionar estabilidade.
- As medalhas são, também, inclusivas. Para ajudar os atletas invisuais a perceberem que tipo de medalha estão a agarrar, são incorporadas “marcas” nas suas laterais: com um traço é ouro, com dois é prata e com três é bronze. No inverso da medalha está ainda escrito, neste caso, “Paris 2024” em Braille.
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