Vamos assistir a um camarote de 126 lugares ter 10 pessoas. É realmente ridículo. O Presidente da República e o primeiro-ministro estiveram no Campo Pequeno e nada disso acontece. Querem fazer do futebol uma cobaia e não têm a mínima noção do que isto é", referiu, após exercer o seu direito de voto.
Pinto da Costa abordou ainda o regresso à competição e o facto de os jogos se realizarem à porta fechada, salientando que o público faz falta.
"Acho que foi evidente a falta de ritmo das equipas e a falta que o público faz à própria intensidade de jogo. Aconteceram coisas que, com estádios cheios, não teriam acontecido. Dá a sensação que estão a treinar. Acho negativo e é incompreensível que para ouvir umas piadas possam estar duas mil e tal pessoas e num estádio de 50 mil não possam estar 500", frisou.
Sobre a derrota do FC Porto em Famalicão, Pinto da Costa desvalorizou.
"Título em disputa até ao final? Não tenho dúvida nenhuma, será até ao final. Todos os clubes vão perder pontos. Quem perder menos será campeão, isso é verdade de 'La Palice'", referiu.
Pinto da Costa comentou ainda as declarações de André Vilas-Boas, nas quais manifesta o desejo de um dia ser presidente do FC Porto.
O treinador do Marselha, sócio dos 'dragões', foi um dos primeiros votantes da manhã de hoje e reafirmou o desejo de presidir o clube do coração, remetendo para o pós-carreira de treinador.
"É um sócio com as contas em dia, não teve de ir a correr como alguns pagar cinco anos de atraso. Tem capacidade, se se sente motivado tem todo o direito, seria uma boa opção para o FC Porto", frisou Pinto da Costa, que voltou a falar sobre a contestação a Pedro Proença, presidente da Liga de clubes.
"Faz algum sentido que um indivíduo que tirou a Liga da falência total deixe de ter a confiança dos clubes porque escreveu uma carta ao Presidente da República? São outras coisas por trás", disse.
As eleições do FC Porto decorrem durante este fim de semana no Dragão Arena e têm quatro listas a concorrer: a lista A, liderada por Pinto da Costa, a lista B, encabeçada por Nuno Lobo, a lista C, de José Fernando Rio, e a lista D, que se candidata apenas ao Conselho Superior, liderada por Miguel Brás da Cunha.
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