A ECA condenou Hayatou e o antigo secretário-geral da CAF Hicham El Amrani a pagar 49,5 milhões de euros, devido a uma “violação da lei egípcia sobre a proteção da concorrência”, no que concerne à concessão dos direitos de transmissão relativos a jogos de futebol.
Presidente da CAF de 1988 a 2017, Hayatou já reagiu à condenação e considerou-a uma “difamação intolerável”, indicando que irá “apelar naturalmente da decisão”.
“Durante a minha presidência na CAF, todos os atos estavam em estrita conformidade com os estatutos e regulamentos e sempre no interesse do futebol africano”, afirmou o camaronês.
Em janeiro de 2017, as autoridades egípcias acusaram a CAF de violar as regras de concorrência, ao assinar um acordo exclusivo de transmissão televisiva para as competições africanas com a Lagardère Sports, agência francesa de desporto e entretenimento.
Essa negociação, concluída em junho de 2015, estendeu a exclusividade dos direitos para a empresa francesa até 2028, em troca de uma garantia de mais de um mil milhões de dólares.
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