“É uma decisão muito difícil. No entanto, como se costuma dizer, tudo tem um fim. Acredito que esta decisão é justa e realista. A partir de hoje, deixo de ser jogador e passo a ser apenas adepto do Groningen”, informou Robben, através de um longo texto publicado no Twitter.
Após ter retomado a carreira no ano passado, o extremo lesionou-se no arranque da temporada e esteve afastado dos relvados durante seis meses, acabando por realizar apenas sete partidas pelo primodivisionário Groningen.
“Pouco depois do último jogo pelo Groningen, comecei logo a treinar, de forma a perceber se me sentia bem fisicamente e se era realista jogar por mais um ano. No entanto, o meu corpo não me transmitiu a confiança de que precisava. Por isso, decidi parar”, referiu, antes de agradecer “todo o apoio e carinho” que recebeu durante o último ano.
Apelidado de ‘jogador de cristal’, devido às inúmeras lesões que teve ao longo da carreira, Robben já tinha deixado os relvados em 2019, depois de 10 anos ao serviço dos alemães do Bayern Munique, só que, um ano volvido, decidiu ‘calçar’ novamente as chuteiras, para jogar no Groningen, clube no qual se formou.
Após se ter evidenciado no Groningen, Robben envergou as camisolas do PSV Eindhoven (2002 a 2004), dos ingleses do Chelsea (2004 a 2007), dos espanhóis do Real Madrid (2007 a 2009) e do Bayern (2009 a 2019), contabilizando 705 jogos e 242 golos, além de 96 internacionalizações e 37 tentos pela seleção dos Países Baixos, que representou nos Mundiais de 2006, 2010 e 2014, e nos europeus de 2004, 2008 e 2012.
Em 20 anos de carreira como jogador, arrecadou 28 troféus, 18 dos quais pelo Bayern, o qual ajudou a conquistar oito campeonatos, cinco taças da Alemanha, três supertaças alemãs, uma Liga dos Campeões e uma Supertaça Europeia.
O currículo de Robben inclui ainda dois troféus nos Países Baixos (um campeonato e uma Supertaça, ambos pelo PSV), seis em Inglaterra (dois campeonatos, duas taças da Liga, uma Taça e uma Supertaça) e um em Espanha (um campeonato).
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