Depois de várias alternâncias na liderança do marcador, o conjunto da Oceânia logrou um decisivo parcial de 14-0, depois ainda ‘prolongado’ para 20-3, que passou o resultado de 43-43 para 63-46, uma diferença de 17 pontos que ‘acabou’ com o jogo.
Nos derradeiros 10 minutos, os checos ainda conseguiram encurtar a desvantagem para oito pontos (63-55 e 65-57) e depois para sete (77-70), mas já a escassos 1.11 minutos do fim, quando já era ‘inevitável’ a vitória dos australianos.
Patty Mills, com 24 pontos, seis assistências e quatro ressaltos, foi a grande figura do ‘cinco’ de Andrej Lemanis, secundado por 14 pontos de Chris Goulding, 10 de Andrew Bogut e nove de Matthew Dellavedova.
Na formação checa, os melhor foi Tomas Satoransky, com 13 pontos, 13 assistências e nove ressaltos, enquanto Patrick Auda liderou os marcadores, com 21 pontos.
A Austrália vai agora defrontar nas meias-finais, na sexta-feira, a Espanha, que na terça-feira bateu a Polónia por 90-78, com a outra meia-final a opor a Argentina, vencedora face à Sérvia (97-87), à França, ‘carrasco’ dos Estados Unidos.
Com estes resultados, espanhóis e gauleses conquistaram, desde já, as duas vagas europeias para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Também já tinham assegurado lugar Estados Unidos, Austrália, Nigéria e Irão.
No primeiro encontro do dia, e terceiro dos ‘quartos’, os gauleses acabaram com uma invencibilidade dos Estados Unidos que durava desde as meias-finais da edição de 2006, ao baterem os bicampeões em título por 89-79.
Depois de já terem ‘tremido’ na primeira fase, face à Turquia, que só superaram no prolongamento, os norte-americanos, desfalcados na China de todas as suas grandes ‘estrelas’, caíram com estrondo, depois de 58 vitórias consecutivas.
Entre jogos a contar para Mundiais (24) e Jogos Olímpicos (34), os Estados Unidos não perdiam desde o desaire com a Grécia nas meias-finais da edição de 2006: depois disso, tinham conquistado invictos dois Mundiais e três ‘ouros’ olímpicos, mas, hoje, não puderam com Rudy Gobert, Evan Fournier ou Nando De Colo.
A série terminou na China, perante um conjunto de Vincent Collet muito mais coletivo e que, quando parecia ‘perdido’, soube reagir na parte final à recuperação dos Estados Unidos, que transformaram uma desvantagem de 10 pontos, no início do terceiro período, numa vantagem de sete, já no quarto.
Donovan Mitchell, que foi o melhor marcador do jogo, com 29 pontos, foi o principal — e quase único – obreiro da recuperação, ao marcar 14 no terceiro período, sendo o grande responsável pelo parcial de 29-12 que virou o jogo.
A perderem por 72-65 e, depois, por 74-67, a 7.39 minutos do fim, os gauleses não se deixaram, porém, ir abaixo, dominando por completo a parte final do jogo, perante uns Estados Unidos que ‘tremeram’, incluindo da linha de lance livre.
O ‘gigante’ Rudy Gobert, autor de 21 pontos e 16 ressaltos, foi um ‘pesadelo’ para os norte-americanos junto ao cesto, e Evan Fournier, com 22 pontos, esteve muito bem no exterior, enquanto Nando De Colo, que marcou 18, foi decisivo na parte final.
Frank Ntilikina foi também determinante no sucesso dos gauleses, com 11 pontos, incluindo um ‘triplo’ que empatou o jogo a 76, a 4.34 minutos do fim e lançou os franceses para um final em ‘grande’ — fecharam com um parcial de 22-5.
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