O adiamento dos Jogos foi benéfico para a preparação ou foi mais um momento de ansiedade?
O adiamento foi benéfico, pois tive a oportunidade de trabalhar com tempo.
Ao longo deste ciclo paralímpico, quando é que pensou: este é momento do “tudo ou nada”?
Pensei mais no momento em que estava a competir nos internacionais no Brasil (São Paulo) e de seguida no Perú (Lima).
Qual o pior momento na preparação?
Acho que não há pior momento, tudo influencia a evolução de um atleta e ajuda-o a crescer mentalmente.
Qual a maior dificuldade que espera encontrar em Tóquio?
Sinceramente, penso que seja o fuso horário, mas espero que com a aclimatação vá melhorando.
Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão?
Acho que na bagagem não trouxe nada inusitado, mas o mais importante para mim é levar a minha nação nas costas da minha t-shirt de competição.
Quais são os objetivos em termos de resultados/marcas?
O meu objetivo é dar o meu melhor, divertir-me e acima de tudo representar Portugal da melhor forma.
Que memória tem dos primeiros Jogos que assistiu?
Só assisti ao Jogos olímpico de Tóquio e, para mim, a melhor memória que vou recordar é a garra e a determinação que os atletas demonstram.
Quem é o melhor atleta paralímpico de sempre na sua modalidade?
De momento, é uma atleta chinesa (Qiuxia Yang), atual campeã do mundo.
Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar?
Vou dedicar à minha avó. Infelizmente faleceu há três anos, mas é, sem dúvida, uma pessoa muito importante para mim.
________
O adiamento, o "tudo ou nada" e os principais objetivos. Rumo aos Jogos Paralímpicos, que se realizam de 24 de agosto a 5 de setembro, desafiámos alguns dos atletas lusos a responder a um Questionário Paralímpico. Portugal estará representado em Tóquio por 33 atletas. Acompanhe todas as notícias, destaques e resultados no SAPO24.
Comentários