Em comunicado publicado no sítio oficial na Internet, o Benfica expressou “profunda revolta pela arbitragem” do jogo, que considerou ser responsável por “sucessivas decisões que lesaram a verdade desportiva, prejudicaram o Benfica e culminaram num precedente gravíssimo para o futsal nacional”.
O clube lisboeta indicou um lance concreto para fundamentar o protesto, quando o ala sportinguista Taynan, autor de dois golos dos ‘leões’, “saiu do banco de suplentes para interromper uma jogada perigosa do ataque do Benfica a menos de um minuto e meio do final da partida, com o resultado em 3-2”.
O jogador natural do Brasil e internacional pelo Cazaquistão, que foi distinguido como o melhor jogador do encontro, foi punido com cartão amarelo, quando, segundo o Benfica, “as regras são claras e implicam, no mínimo, a sua expulsão”.
Para o clube da Luz, tratou-se de “mais uma decisão errada e grave da equipa de arbitragem, uma vez mais com influência direta no resultado final e na atribuição do troféu”, na partida disputada no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
“Dada a gravidade dos acontecimentos, (…) o Sport Lisboa e Benfica vai até às últimas consequências para que uma inaceitável conduta antidesportiva não passe uma vez mais em claro e que o nível de arbitragem a que hoje [domingo] assistimos não se repita”.
O Sporting conquistou no domingo pela quinta vez a Taça da Liga de futsal, ao bater o Benfica por 4-2, na final da edição de 2023/24, passando a assumir-se como o recordista isolado de títulos na prova, desempatando com o Benfica, que era o detentor e detém quatro cetros.
A equipa ‘leonina’ já vencia ao intervalo por 3-1, depois dos golos de Taynan, aos um e 19 minutos, e de Sokolov, aos oito, enquanto Chishkala, aos 18, anotou para o Benfica.
Os ‘encarnados’ ainda reduziram para 3-2 na segunda metade, com um autogolo de João Matos, aos 34, tendo o Sporting sentenciado a partida já nos instantes finais, aos 40, por intermédio de Tomás Paçó.
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