O tetracampeão português de futebol observou que “todos sabem quem são os responsáveis”, sem identificar, lamentando que persista “o ambiente de intimidação e coação sobre os árbitros e agentes desportivos”.
O clube lisboeta, que identificou Vasco Santos como o “vídeo-árbitro do jogo Benfica-Belenenses”, repudiou a vandalização da casa do juiz da Associação de Futebol do Porto, assinalando que “as autoridades têm de atuar”.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou, em comunicado, que prédio onde habita o árbitro Vasco Santos foi vandalizado na madrugada de hoje, sem revelar a extensão dos danos, adiantando que vai apresentar queixa do sucedido.
Vasco Santos foi o vídeo-árbitro designado para o jogo Benfica-Belenenses (5-0), da terceira jornada da I Liga, de que resultou a abertura de um processo ao defesa Eliseu, por alegada prática de jogo violento, e que viria a ser arquivado pelo Conselho de Disciplina.
Em causa está um lance em que o defesa do Benfica pisou um adversário. Questionado por este órgão, Vasco Santos disse que, após ter visto imagens que lhe foram disponibilizadas durante o jogo, entendeu não ter existido qualquer agressão ou prática de jogo violento por parte de Eliseu e por essa razão não alertou o árbitro do jogo, Rui Costa.
Na sequência da decisão do CD – que arquivou o auto de flagrante delito elaborado pela Comissão de Instrutores da Liga após queixa do Sporting, alegando não poder sobrepor-se à avaliação dos árbitros – o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, disse que, se não consegue ver um lance como o de Eliseu, Vasco Santos é incompetente e não pode arbitrar.
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