Jorge Simão, que fazia a antevisão dessa partida, sustentou que a necessidade de o Moreirense pontuar, por se encontrar no 16.º lugar e a lutar pela manutenção pode não lhe trazer “nada de positivo”.
Nesse caso, explicou que tanto “a qualidade que os jogadores têm” como as ideias do seu treinador acabam por ser substituídos por “outros valores” e pela “necessidade de somar pontos”.
“Acredito que isso pode influenciar a tendência e a qualidade do jogo. Não acredito que isso se traduza em facilidade ou em desleixo, pelo contrário. Será um jogo intenso e de muita luta” perante “uma equipa muito competitiva e muito combativa, prognosticou Jorge Simão.
Ainda sobre as possíveis características deste jogo, o técnico axadrezado reforçou dizendo ter “reticências de que possa ser um jogo envolvente na parte estética”.
“Vai ser um jogo muito competitivo, muito intenso e, provavelmente, em grande parte dele, com pouca qualidade. Acredito que seja isso que vá acontecer”, destacou.
“Vamos encontrar uma equipa muito competitiva e muito combativa”, adiantou Jorge Simão.
O Boavista pontuou pela última vez fora de casa em 09 de janeiro (1-1 com o Belenenses), mas Jorge Simão contrapõe que a equipa tem compensado isso com bons resultados em sua casa.
“Para uma equipa como o Boavista, com os objetivos que tem e no ponto em que se encontra na sua história recente, ganhar em casa e não conquistar pontos fora dá uma média de 1,5 pontos por jogo, o que no final da época daria 50 e poucos pontos, o que para uma equipa como Boavista seria uma coisa absolutamente incrível”, analisou.
Jorge Simão referiu que ficaria satisfeito se tal tendência continuasse e que a “subscrevia já”.
“Não é isso que nos faz duvidar daquilo que tem sido o nosso processo de crescimento e de fortalecimento da nossa identidade enquanto equipa, porque temos dado sempre respostas muito boas”, considerou.
O treinador do Boavista declarou-se também “absolutamente” convicto de que a sua equipa está comprometida com o objetivo de fazer melhor do que na época passada.
“Se o Moreirense precisa urgentemente de pontos, nós também precisamos urgentemente de ganhar para chegar ao nosso objetivo”, reforçou.
O treinador disse ainda que “não vai ser fácil” recuperar Yusupha Njie, que tem estado lesionado, para o embate com o Moreirense. De foram, igualmente devido a lesão, permanecem Edu Machado, Iván Bulos e David Simão.
O lateral esquerdo Vítor Bruno e o defesa central francês Stéphane Sparagna voltam a ser opções, depois de terem cumprido castigo na ronda anterior.
O Moreirense, 16.º classificado, com 25 pontos, recebe na segunda-feira, às 20:00, o Boavista, 7.º, com 37, em jogo que encerra a 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
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