A sentença invalida a ação que o brasileiro Neymar interpôs na altura contra o FC Barcelona, em que alegava que o clube espanhol não lhe tinha pago a totalidade do prémio de renovação do contrato até 2021 e que totalizava 64,4 milhões de euros.
Durante a audiência, realizada em novembro de 2019, os advogados do internacional brasileiro Neymar, de 28 anos, reclamaram do FC Barcelona o pagamento dos 43,6 milhões de euros que consideravam estar pendentes como prémio de renovação.
O FC Barcelona, por sua vez, exigiu a Neymar uma indemnização de 22,5 milhões de euros (o valor que o clube pagou de parte do prémio acrescido de juros), por entender que o brasileiro violou o contrato ao assinar pelos franceses do PSG um ano após a assinatura da renovação.
O tribunal considerou que Neymar não só não tinha o direito de receber o valor que pretendia, como também, dada a queixa articulada contra si, devia reembolsar o FC Barcelona pelo excesso que recebeu ao rescindir por vontade própria para assinar por outro clube.
A sentença agora proferida permite ao FC Barcelona recuperar quase um terço do que pagou ao avançado brasileiro pela sua renovação por mais cinco temporadas, embora o vínculo de Neymar tenha durado apenas mais uma época.
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