Em Guayaquil, o avançado do ‘mengão’, de 30 anos, resolveu a segunda mão da meia-final (2-0) com um ‘bis’, selado aos 18 e 50 minutos – após outras tantas assistências de Éverton Ribeiro -, repetindo o que havia conseguido no Maracanã (2-0).

O conjunto do Rio de Janeiro está, assim, na segunda final em três anos, sendo que, em 2019, venceu na final os argentinos do River Plate por 2-1, graças a dois tentos do ex-benfiquista Gabriel Barbosa na parte final do encontro.

Desta vez, a final, marcada para o dia 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevideu, o Flamengo, agora de Renato Gaúcho, vai ter pela frente o Palmeiras, de Abel Ferreira, que na terça-feira eliminou o Atlético Mineiro.

A capital do Uruguai vai, assim, presenciar a quarta final 100% brasileira e segunda consecutiva, depois de na última, já disputada este ano [30 de janeiro, no Maracanã], o Palmeiras ter superado o Santos por 1-0, graças a um tento de Breno Lopes, nos descontos, aos 90+9 minutos.

Para marcar presença na final pela terceira vez — também venceu na primeira aparição, em 1981 -, o ‘Fla’ não teve dificuldades para eliminar o Barcelona, numa eliminatória que já tinha ficado muito ‘inclinada’ no Brasil, com o triunfo dos locais por 2-0.

Se dúvidas houvesse, elas ficaram, praticamente, dissipadas aos 18 minutos, quando Bruno Henrique, isolado por um grande passe de Éverton Ribeiro, fintou o guarda-redes contrário e atirou para a baliza deserta, para o seu terceiro tentos nas meias-finais.

Os equatorianos ainda tentaram reentrar na corrida, mas nas ocasiões que tiveram, ‘esbarraram’ em Diego Alves, que esteve sempre muito seguro na baliza dos brasileiros.

No início da segunda parte, aos 50 minutos, os ‘rubro-negros’ acabaram, em definitivo, com a meia-final, ao marcarem novo golo, numa jogada iniciada com um passe de Gabriel Barbosa a isolar Éverton Ribeiro, que ofereceu o ‘bis’ a Bruno Henrique.

Ainda faltava muito tempo para o final, mas o Flamengo logrou controlar o jogo, sem grandes problemas e está na final, em 27 de novembro no Uruguai. O último obstáculo é o Palmeiras, campeão em 1999, com Scolari, e 2020 e ‘vice’ em 1961, 1968 e 2000.