Decorre a partir de hoje em Sheffield, Inglaterra, a 42ª edição do Campeonato do Mundo de Snooker. Ao longo de 17 dias, até 6 de maio, no Crucible Theatre, o Teatro dos Sonhos da modalidade, os melhores 32 do ranking mundial (16 residentes e 16 vindos da fase de qualificação) disputam uma das vitórias mais aguardadas da época.
Entre a elite presente no Templo do snooker destaque para sete jogadores em estreia absoluta, algo que é necessário recuar 20 anos para assistir a tamanha presença de debutantes em prova.
Contando com a representação de nove países, a Inglaterra, com 15 dos 32 jogadores, domina na “convocatória”. A china é segunda neste ranking de participações (meia dúzia de jogadores), seguido da Escócia, com cinco. Os restantes países (Bélgica, Irlanda do Norte, Austrália, Chipre, Tailândia e País de Gales), levam somente um jogador. Entre estas unidades realce para o galês Mark Williams, campeão mundial em título e que protagonizou uma história singular na celebração do seu terceiro título. Prometeu que se ganhasse o Mundial (em 2018) apareceria completamente nu na conferência de imprensa, o que veio a suceder.
Se os 908 lugares do recinto estão ocupados em todas as três sessões diárias do campeonato, o que se passa nas duas mesas montadas na arena pode ser acompanhado “por 160 milhões de pessoas, em 130 lares”, antecipou em conferência de imprensa Jason Fergusson, número dois da World Snooker.
A prova que em Portugal será transmitida pelo Eurosport atribuirá 2,2 milhões de libras de prémios (2,5 milhões de euros), sendo que meio milhão (574 mil euros) para o vencedor.
Ronnie Sullivan, pentacampeão mundial e nº1 do ranking mundial é apontado como favorito a levantar o troféu, numa competição que Joe Davis venceu por 15 vezes consecutivas.
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