“Faltam apenas sete semanas. Eu e toda a equipa de Portugal estamos muito focados. O meu objetivo é sempre a medalha de ouro. Vamos ver se é desta vez”, disse, na apresentação do evento, satisfeito pelo facto de o traçado ser “duro e seletivo”.
Para conquistar o ambicionado título mundial, José Ramalho vai treinar boa parte do mês de agosto no percurso, de forma a que nenhum “detalhe importante” lhe escape, na pista onde foi vice-campeão da Europa em 2013.
Além de José Ramalho, que competirá em K1, Portugal tem também grandes esperanças de medalhas com Nuno Barros, Rui Lacerda e Sérgio Maciel, todos em C1.
O pentacampeão europeu em título – dos seis cetros, os últimos cinco foram consecutivos – integra uma seleção portuguesa de 35 a 40 canoístas, que vão competir com cerca de outros mil, oriundos de 50 países.
O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, destacou as “duas imagens de marca” a defender.
“Os resultados desportivos de excelência dos nossos atletas, com inúmeras alegrias para o país, e a capacidade de organizar grandes eventos internacionais. Recebemos mundiais desde 2009 o que atesta a confiança da federação internacional e da associação europeia no nosso trabalho”, disse.
O dirigente sublinhou o facto de em 2018 Portugal ser a “capital internacional da canoagem”, já que em agosto também vai organizar o mundial de velocidade, em Montemor-o-Velho: tem ainda a responsabilidade de promover duas Taças do Mundo – maratonas e canoagem de mar -, bem como os mundiais de veteranos em pista e maratona.
“Isso diz muito sobre a nossa capacidade organizativa, da federação e dos parceiros locais, os clubes e autarquias”, elogiou, revelando que a prova na Vila de Prado vai contar com 100 voluntários, “que vão ajudar a manter os elevados padrões de qualidade”.
Vítor Félix entende que “a fasquia da canoagem portuguesa está sempre muito elevada”, pelo que decidiu torná-la ainda mais exigente, desejando que este seja “o melhor mundial de sempre em termos organizativos, aliado a várias medalhas da seleção”.
Por seu lado, o presidente da autarquia, António Vilela, garantiu o “grande empenho do município para que este seja o melhor mundial de sempre de maratonas”, convicto ainda de que o evento “colocará o Prado e Vila Verde no panorama mediático nacional e internacional”.
Para que tudo corra na perfeição, federação, clube e autarquia uniram esforços, num projeto orçado em 300.000 euros.
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