“O piloto português foi obrigado a desistir na ligação para a oitava etapa, na sequência de uma fuga de óleo no radiador. Um problema detetado na especial de ontem [sábado], mas impossível de resolver pela equipa, pelo facto de, nas etapas ‘maratona’, só os pilotos estarem autorizados a fazer reparações e pelos seus próprios meios”, explicou a Renault Portugal, num comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
Sousa e o francês Pascal Maimon, copiloto, desistiram a poucas centenas de metros da partida para o troço cronometrado, quando constataram “que a fuga de óleo no radiador era maior” do que inicialmente pensado, revelou o almadense, citado em comunicado.
“O Duster perdera três litros de óleo em apenas 30 quilómetros. Com 500 quilómetros de especial pela frente, é evidente que íamos ficar pelo caminho com o motor partido. Por isso, para evitarmos males maiores, em conjunto com a equipa, tomámos a decisão de abandonar”, acrescentou.
Para o piloto luso, a desistência “tem um sabor ainda mais amargo”, numa edição que “já fez um número incrível de vítimas, até mesmo entre os candidatos à vitória”.
Carlos Sousa era 23.º à geral, liderada pelo espanhol Carlos Sainz (Peugeot), e segue-se a André Villas-Boas (Toyota), nos carros, Joaquim Rodrigues (Hero), nas motos, e Pedro Mello Breyner, nos SSV, na lista de desistências.
O único português ainda em prova é Fausto Mota (Tesla-Tamega Rally), que segue no 44.º posto da geral das motos, além de Filipe Palmeiro, navegador do chileno Boris Garafulic (Mini).
Comentários